A Primeira Comunhão (Filme de terror): VOCÊ IRÁ SE SURPREENDER!

Imagem de divulgação do filme “A primeira comunhão”

Título: A primeira comunhão (La niña de la comunión)

Direção: Víctor Garcia

Duração: 98 minutos

Data de lançamento no Brasil: 30 de março de 2023

Origem: Espanha

Classificação: 16 anos

Gênero: Terror

Sinopse: Espanha, final dos anos 1980. A recém-chegada Sara (Carla Campra) tenta se entrosar com os outros adolescentes de uma pequena cidade na província de Tarragona. Se ao menos ela fosse mais parecida com sua melhor amiga extrovertida, Rebe (Aina Quiñones), as coisas seriam mais fáceis. Uma noite, elas vão para uma casa noturna e, na volta, a caminho de casa, elas se deparam com uma menina segurando uma boneca, vestida para sua primeira comunhão. É aí que o pesadelo começa!


Cartaz de lançamento: “A primeira comunhão”

Em 1987, Sara (Carla Campra) teve que se mudar para Tarragona, cidade no interior da Espanha. Lá, ela tem uma “recente” melhor amiga chamada Rebe (Aina Quiñones) e as duas se sentem deslocadas nesse lugar. Numa noite, as garotas se divertem em uma boate, e ao voltarem para casa encontram uma estranha boneca vestida com um vestido de comunhão. Mal elas sabem que essa descoberta mudará completamente suas vidas.

Ao ler a sinopse do filme, você poderá estar achando que será mais uma história de boneca possuída clichê do gênero, mas eu te garanto que você irá se surpreender.

Kauana Hervan

Muito bem dirigido pelo então ainda desconhecido diretor Victor Garcia (que também assina o roteiro), “A Primeira Comunhão” vem falar do dogma católico de maneira bastante peculiar. Além de tratar assuntos como machismo, hipocrisia cristã e relações familiares complicadas. Na verdade, num primeiro momento, eu achei que seria uma bela alegoria para o bullying, com uma história bem humana; mas no fim do filme, ele abraça o macabro e nos surpreende com um final para lá de sinistro.

Um dos aspectos que mais gostei foi a ambientação: ao se passar na Espanha, já é algo que revitaliza aquela sensação clichê de “cidade do interior americana”; além de a língua espanhola também ter sido um diferencial que me agradou, indo contra a ideia do inglês como “padrão” quando em filmes de terror. As atuações são muito boas, bem dramáticas, e a “criatura” escolhida para aterrorizar as protagonistas é bem feita, e realmente assustadora. Por sinal, o filme realmente surpreende com as cenas de susto, muito bem filmadas e grotescas. A edição de som e a trilha sonora compõem muito bem essas cenas. Eu realmente fiquei com medo várias vezes e, em alguns momentos, preferi não olhar para a tela (eu, que sou acostumada e gosto de filmes do gênero – então, está aí outro ponto muito positivo). Meu único ponto de crítica seria o figurino: apesar de o filme se passar nos anos 1980, é um figurino fraco, não marca a época e não se destaca no geral.

“A primeira comunhão” é um filme forte, com uma história clássica do gênero terror, mas que funciona com um certo frescor pela forma que é contada. Assusta bastante e surpreende. Por isso, acredito que seja um filme que merece ser reconhecido e popularizado pelos fãs do gênero. Eu indico bastante e espero que a experiência para você seja tão boa quanto foi para mim.

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